Ano novo – sou mortal

Começando um ano novo novamente. Desta vez iniciando com mudanças, mudanças não tanto ansiadas quanto necessárias. Necessárias… Sempre me coloquei como espectadora de mim mesma, mas preciso protagonizar, tomar as rédeas, agarrar a vida pelas aspas, como um touro, como dizia o personagem Toríbio de Érico Veríssimo. Essa síndrome de boa moça tem que acabar, o que eu mais quero é perder o juízo, mas sem perder a razão. Sou mortal.

A vida tem me levado, e o ritmo tem sido lento, mas com solavancos, talvez como um carro de boi, devagar, sempre, e socando, socando. Sou mortal.

Sou mortal, sou mortal, sou mortal.

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