Espero que a partida seja feliz e espero nunca mais voltar.
F. K.
Quando eu penso na Frida Kahlo, penso como o sofrimento dela foi produtivo e deu origem a uma obra linda e inspiradora. Isso me dava um alento, meu sofrimento poderia ter algum sentido, mas eu não tenho essa força. Meu sofrimento só gera mais sofrimento. É um laço infinito. E ao mesmo tempo é um sofrimento pequeno em comparação com outros sofrimentos e eu sou ridícula, eu não sou nada e meu sofrimento é insignificante, eu sou insignificante. Eu sou tão valiosa quanto uma formiga que eu esmago com meus dedos como quem limpa uma sujeira. Eu não sei o que estou fazendo aqui e nem porquê. Não quero saber na verdade, não me interessa mais. Só quero saber quando eu vou embora…